ElekistãoPara viagem – Elekistão http://elekistao.blogfolha.uol.com.br Notas sobre o universo cultural e adjacências Tue, 19 Nov 2013 04:14:28 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Janelas discretas http://elekistao.blogfolha.uol.com.br/2013/09/17/janelas-discretas/ http://elekistao.blogfolha.uol.com.br/2013/09/17/janelas-discretas/#comments Tue, 17 Sep 2013 13:11:55 +0000 http://elekistao.blogfolha.uol.com.br/?p=623 Eis mais uma série de recuerdos visuais da viagem diplomática do Elekistão às terras peruanas.

Janela em mosteiro de Cusco

Janela no templo Qorikancha, em Cusco

Janela que dá pra janela (e assim por diante), em Choquequirao

“Olho mágico” em Choquequirao

Janela para as nuvens, nas ruínas incas

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Em Choque http://elekistao.blogfolha.uol.com.br/2013/09/15/em-choque/ http://elekistao.blogfolha.uol.com.br/2013/09/15/em-choque/#respond Sun, 15 Sep 2013 17:11:42 +0000 http://elekistao.blogfolha.uol.com.br/?p=602 Continue lendo →]]> No último episódio, nossos personagens tentavam chegar ao cume do antigo paraíso inca de Choquequirao, apelidada de “Choque”.

E a expedição continuou (assim como a nossa “sessão de slides”).

Não era propriamente um dia dos mais brilhantes.  A paisagem geral era mais ou menos assim.

Lá no alto, em Choquequirao

Mas as ruínas estavam próximas.

Tão próximas que, após 19 km ladeira abaixo, cruzar o rio na “oroya”, uns 12 km barranco acima e uma noite gelada na barraquinha de camping a mais de 3000 metros de altitude (vestido com o legítimo gorro peruano com tapa-orelhas e desenho de lhamas na cabeça), chegamos.

Primeiras vistas de Choquequirao

Um poquito más arriba (não havia comentado nos textos que fiz sobre a viagem para o caderno Turismo, que, relembrando, podem ser lidos aqui, mas se você perguntar a qualquer guia da região onde fica a montanha tal ou a quantos quilômetros estamos de Choquequirao ele responderá “aquizito, no más”) estava o que se considera o pátio principal de Choque.

Gramado maior de Choquequirao

Uma das vistas mais bonitas das ruinas é a de uns antigos, supõe-se, armazéns.

O rapazinho de azul dá uma escala da distância

Uma tentativa de mostrar um panorama um pouco mais amplo do que seriam as ruínas é esta outra imagem.

O mesmo camarada de azul sempre ajudando nas dimensões

Choquequirao é cercade de mistérios. Grandes e pequenos. O menor de todos é este aqui. O que será este anãozinho encontrado em um de seus nichos centenários?

O misterioso anão de Choquequirao

 Mistério irresoluto, começamos a descida. O acampamento não está longe, veja só.

Descansaremos naqueles pontinhos azuis

 O tempo começa a melhorar. Então vamos adiante.

Nos trechos mais fáceis (e bonitos), o caminho é mais ou menos assim

  E quando tudo parece perdido, há o oásis de Julian, pequeno barzinho sem luz elétrica, sem bebidas geladas, mas com uma bela paisagem.

Parada estratégica

No teto do bar de Julian há este enfeite, comum na região

Julian é dono do simpático vira-lata Tarzan

Para encurtar um pouco a projeção de slides (são quase dois dias mais de caminhadas), daremos um salto quântico aos momentos semifinais da viagem. No horizonte, aparecem picos nevados como estes.

E, já no finalzinho da expedição, no mirante de Capuliyoc, avistamos um dos maiores pássaros do mundo, o condor andino.

El condor pasa

Não foi o animal mais importante de minha viagem, como já revelei em outra ocasião. Na volta, tive em alguns momentos o apoio de uma valorosa mula. Conduzida com maestria pelo garoto Franklin, “Juan” foi fundamental. Com seu retrato, terminamos o carretel de slides.

A mula Juan

 

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Meu Peru http://elekistao.blogfolha.uol.com.br/2013/09/12/meu-peru/ http://elekistao.blogfolha.uol.com.br/2013/09/12/meu-peru/#comments Thu, 12 Sep 2013 21:46:04 +0000 http://elekistao.blogfolha.uol.com.br/?p=581 Continue lendo →]]> Deve haver espaço, em algum lugar no ranking das coisas mais chatas de todos os tempos (talvez entre “partidas de futebol de salão na TV” e “tirar segunda via no Poupatempo”), para “assistir sessões de slides de viagens alheias”.

Mas quando dona Edith Elek, personagem influente no Elekistão, comentou que os textos publicados hoje no caderno Turismo, da Folha, estavam “do Peru” (“a genética do trocadilho”), mas que sentiu falta de ver mais imagens da expedição, resolvi atendê-la. Como não encontrei o projetor de slides (ele deve estar em algum armário dos anos 1970), decidi fazer a sessão aqui mesmo.

Antes de acionar o carretel com minhas imagens, dois flagrantes citados no início do texto de abertura (que pode ser lido aqui)

Homer chega a Machu Picchu

 

Superman sobrevoa as ruínas incas

Pois bem, tal como explico no matutino, o objetivo da viagem foi chegar às ruinas de Choquequirao. E o caminho é mais ou menos assim:

As mulas e a paisagem

Não se trata propriamente de alpinismo, mas ao contrário do que algumas imagens aqui reunidas dão a entender o caminho é difícil, sobretudo pelas inclinações do terreno (é preciso percorrer um gigantesco U: descida até o rio Apurimac, subida até Choquequirao). Não tendo sob meu controle o Google View é um pouco difícil representar o plano geral, mas esta imagem talvez ajude dona Edith a ter uma ideia aproximada do percurso:

O grande U

E toca a descer e subir.

A subida suave

O bastão de caminhadas é essencial, como demonstra Christian Jara, da PromPerú, que acompanhou a expedição.

Aí, depois de mais de 19 km ladeira abaixo, chega a hora de cruzar o rio Apurimac. E esta é a ponte…

Só resta atravessá-lo numa gaiolinha chamada oroya.

A “oroya”

Em seguida, uma subida infinita, até o anoitecer.

 

A manhã, no acampamento de Marampata, é mais ou menos assim:

A room with a view

E falta pouco, como indica a barraquinha de madeira, caindo aos pedaços.

Último Bastião da Resistência dos Filhos do Sol e da Sabedoria Andina

Mais chata do que uma “sessão de slides de uma viagem que você não fez” é uma “sessão de slides a uma viagem que você não fez e que não termina nunca”.

Então, paciência dona Edith, a expedição Choquequirao continuará em outro post.

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